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Alunos podem acessar os espelhos da correção do Enem 2016
O Insituto Nacional de Estudos e
Pequisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) liberou, nesta terça-feira (11) os
espelhos da correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
2016. Os mais de seis milhões de participantes podem acessar à correção detalhada na Página do
Participante.
No espelho, os candidatos terão
acesso à correção, saberão quanto tiraram em cada uma das competências
avaliadas e poderão comparar seu desempenho com o dos demais. As provas recebem
nota de 0 a 1.000. Desde o dia 18 de janeiro, os candidatos já têm acesso à
nota da prova. Agora, para fins pedagógicos, terão acesso a mais detalhes da
correção. Pelas regras do exame, o espelho serve apenas para que os estudantes
possam saber como se saíram. Eles não podem recorrer do resultado.
Os temas da redação do Enem no
ano passado foram "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil" -
para quem fez o exame nos dias 5 e 6 de novembro -, e "Caminhos para
combater o racismo no Brasil" - para quem fez a prova nos dias 3 e 4 de
dezembro. Em 2016, devido à ocupação de escolas e universidades por grupos
contrários a mudanças educacionais no Brasil, o Enem foi adiado para alguns
participantes.
Redação
As redações são avaliadas por
dois corretores independentes, que atribuem nota de 0 a 200 pontos para cada
uma das cinco competências que estruturam o exame. A nota total de cada
corretor é a soma das cinco competências avaliadas. Os candidatos são
avaliados, entre outras questões, quanto ao domínio da escrita formal,
elaboração da proposta em respeito aos direitos humanos, elaboração de proposta
de intervenção para o problema abordado e defesa do ponto de vista.
Caso haja divergência entre as
notas dos corretores em mais de 100 pontos na nota total, ou uma diferença de
mais de 80 pontos em qualquer uma das competências, é feita mais uma correção,
a terceira. Se a diferença persistir, o texto é encaminhado a uma banca
especial, formada por três novos membros, que atribuirá a nota final. Nos casos
em que não há discrepância, a nota final do participante é a média das notas
dos dois primeiros corretores.
Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação,
apenas 77 pessoas tiveram nota 1.000. Na outra ponta, 291.806 candidatos
tiraram nota 0 ou tiveram a redação anulada no ano passado.