Entrega de certificados do projeto Arte no Muro


Aconteceu nesta sexta-feira, 24, no Centro de Formação Antonino Freire, a culminância do projeto "A arte do grafite na trilha do conhecimento" com a entrega dos certificados aos alunos participantes da iniciativa.  O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a Secretaria da Juventude e o Movimento Hip Hop. Os alunos usaram o grafite para colorir os muros do Centro de Formação Antonino Freire com o tema educação.


A solenidade contou a presença do Secretario de Governo, Merlong Solano (representando o governador), da Superintendente da Seduc, Carlos Alberto (representando a secretaria Rejane Dias), o Coordenador Estadual da Juventude, Vicente Gomes, a Diretora Geral do Antonino Freire, Gildete Milu, além de alunos e representantes de órgãos parceiros. 


De acordo com secretário de Governo Merlong Solano, a iniciativa do projeto "Arte no Muro" faz parte de um conjunto de ações de inclusão do jovem como por exemplo um Programa de Rádio na Antares. "A arte no muro é uma forma de manifestação dos jovens de forma livre. Essas ações atendem a uma pauta de reinvindicações do movimento Hip Hop", destaca. 


O Coordenador Estadual da Juventude, Vicente Gomes destacou que há mais de 50 jovens envolvidos no projeto e que através da arte, da música e da dança está sendo feito um trabalho que busca combater a discriminação do jovem excluído. "Cada desenho feito nas oficinas do Arte no Muro transmite uma mensagem de quebra ao preconceito", diz. 

Na entrega dos certificados, o aluno Leandro Santiago, falou em nome da turma que concluiu o projeto hoje, destacando o valor da arte como forma de inclusão. "O grafite era descriminado e o governador  abriu  a porta para nós colorir a cidade evitando que trilhássemos outros caminhos que destroem muitos jovens", destacou. 


A diretora  Geral do Antonino Freire, Gildete Milu, lembrou que esse é um projeto socioeducativo muito positivo que merece o acolhimento em outras escolas. "Após o projeto os muros da instituição passaram a não ser mais pichado", disse ela.

Segundo Eduardo Alemão, um dos organizadores do projeto, o grafite sofre por ser uma arte de rua. "Essa é uma oportunidade de resgatar o jovem excluído (negro, pobre, favelado)", diz ele, que faz Artes Visuais na UFPI.