Educação realiza ações em prol da saúde mental


 
Nove em cada dez mortes por suicídio poderiam ser evitadas. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e reforçam a importância da prevenção e o papel essencial da Educação nesse contexto. Para orientar os diversos profissionais da educação da rede pública estadual a tratarem o assunto em seus ambientes escolares e contribuir para que o tema seja encarado com menos tabu e mais visibilidade, a Secretaria de Estado da Educação vem realizando uma série de ações durante o mês de setembro.


A Comissão de Enfrentamento às situações de Violência Escolar, por meio de seu Comitê Executivo/Seduc, e das equipes multiprofissionais, localizadas nas Gerências Regionais de Ensino/GREs, distribuídas em diversos territórios, tem disseminado ações de Valorização da Vida.

Com as aulas em formato remoto e com toda a situação que o Piauí tem enfrentado com a pandemia, a temática de Valorização da Vida tem sido abordada com a comunidade escolar em ações diversas por meio de encontros virtuais em plataformas digitais. 
 
Exemplo de ações que têm sido realizadas foi o dia Dia de Papear que aconteceu no dia 09 de setembro, através do Canal Educação, apresentado pelo Pescador de Sonhos, Valdsom Braga, com participação musical da estudante Ana Carla Medeiros, e da psicóloga Raquel Guedelha.



Outra ação que vem sendo realizada são as Rodas de Conversas com estudantes, professores e gestores de diferentes municípios, abordando o assunto, mediadas pelos profissionais especialistas das equipes multiprofissionais. 

No município de Parnaíba, as psicólogas da 1ª Gre, Socorro Meireles e Lidyane Feitosa abordaram o tema: Fatores Protetivos da Saúde Mental. Já na  7ª GRE, em Valença, a roda de conversa foi com o assistente social Fabrício Cortez e a psicopedagoga Mickelle Sousa, que falaram sobre a importância do Setembro Amarelo. 

Mas as ações não param por aí. Na 5ª GRE,  a roda de conversa aconteceu em uma escola no município de Buriti dos Montes com a psicóloga Carolina Martins e a professora Adriana Gonçalves. 

Para a psicóloga Carolina Martins, ao abordar a temática é imprescindível oportunizar o diálogo responsável, que esclarece e orienta adequadamente, e abre novas perspectivas sobre o ser e conviver. "Essa abordagem deve ser desprovida de julgamentos, levando em consideração a singularidade de cada sujeito e nível de ensino em que está. O trabalho de prevenção ao suicido, especialmente na escola e no ambiente familiar, é continuo e vai muito além do mês de Setembro, daí a importância de trabalhar essa temática, como um elemento dentro de uma abordagem maior sobre Educação Emocional durante todo o ano", finaliza a psicóloga.