Violência contra a mulher é abordada no Dia de Papear



Através do Projeto Estudar Pode Ser Leve, os alunos da rede estadual da educação participaram na manhã desta terça -feira, 07 de julho, pelo Canal Educação da 4ª edição do Dia de Papear. Nesta edição,  os estudantes tiveram a oportunidade de participar da palestra com a promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo das Promotarias de Justiça da Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Domiciliar (NUPEVID), Maria do Amparo de Sousa, e da psicóloga Assessora no NUPEVID, Cynara Veras.


O projeto Estudar Pode Ser Leve tem como objetivo contribuir com a saúde física e mental de estudantes e seus familiares, professores, gestores e demais profissionais da rede durante esse período de isolamento social.

As ações do projeto são  inseridas na programação das aulas remotas transmitidas pelo Canal Educação e consistem na troca de informações, interação, palestras e demais atividades que podem dar suporte socioemocional para toda a rede. As  atividades são  divididas nos quadros: Dia de Papear!; Chega aí!; Se liga na ideia!; Conectando ideias!; e Desatando Nós na Educação.
 
A 4ª edição do Dia de Papear iniciou com a Dra Maria do Amparo dando as boas vindas aos alunos e logo em seguida falou das várias formas de violência doméstica e familiar contra a mulher,  frisou a importância do debate social sobre o tema, deu orientações sobre o feminicídio e as penas aplicadas, tratando ainda das medidas protetivas e da rede de controle social em defesa da mulher.

"A violência contra a mulher é milenar e cultural. Por isso, é preciso levar educação e conscientização para toda a sociedade e promover o maior envolvimento de todos os seguimentos que trabalham com o enfrentamento da violência doméstica e familiar com intuito de prevenir, punir e erradicar toda forma de violência", afirma a promotora.

Em seguida a psicóloga Cynara Veras abordou os sinais e as consequências da violência psicológica. "A gente sabe que o problema da violência não é um fenômeno isolado e, por isso, acarreta também em vários tipos de consequências. Portanto, o atendimento à esta mulher precisa ser especializado e com profissionais capacitados, com conhecimento e olhar humanizado", finaliza Cynara.