Formação em educação inclusiva é encerrada com mostra


Visando sensibilizar e formar os diversos agentes que atuam junto às escolas da rede estadual de ensino sobre a temática da educação inclusiva por meio da ferramenta Jovem de Futuro (JF), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o Instituto Unibanco e o Instituto Rodrigo Mendes concluíram nesta sexta-feira (14) a formação de Gestão em Educação Inclusiva. O encerramento aconteceu com a exposição de trabalhos produzidos pelos estudantes e participantes, além de roda de conversa.

 

Os estudantes Dante dos Anjos e Talita Silva, da Unidade Escolar Professora Maria de Lourdes Rebelo, e o professor Gilmário Silva, da rede estadual de educação de São Paulo, participaram da roda de conversa enriquecendo o debate destacando os anseios dos alunos com deficiência.

 

"As escolas onde estudei sempre procuraram nos dar apoio, por isso tive boas experiências, mas existem muitas dificuldades dentro e fora da escola que ainda impedem o aprendizado pleno, como dificuldades com transporte, atividades que prendam mais a atenção dos alunos entre outras. Espero que a escola evolua mais nesse sentido e possa garantir uma educação de mais qualidade", relatou Talita.

 


Natália Santos, gestora de Implementação do Instituto Unibanco, revela que esse é o quinto encontro formativo e que culminou nos planos de formação das 21 Gerências Regionais de Educação (GREs).

 

"Nesse encontro trouxemos o tema da equidade para a pauta, com foco nas diversidades. Hoje realizamos uma roda de conversa sobre protagonismo juvenil, com a presença de estudantes da rede, e a apresentação dos planos de formação, que vão orientar na replicação das formações. A ideia do curso é trazer esse tema da educação inclusiva e equidade para as escolas", enfatiza a gestora.

 


Mais de 30 técnicos de educação especial das regionais, técnicos da Seduc e gestores dos centros especializados (CAS, CES, CAP, CIES, CES e NAAH/S) participaram do encontro. Em 2019 foram capacitados 564 profissionais da área. A meta é superar este número em 2020.

 

"O aluno com deficiência não é da educação especial, mas sim da rede. Ele está no ensino regular, dentro das escolas. Eles têm que ser ouvidos por todos. Temos que nos conscientizar que esse aluno é da escola e o professor precisa se capacitar estudando como lhe dar com o estudante individualmente e com o grupo na sala de aula. O programa Jovem de Futuro e as formações vieram reforçar a partir dos anseios da rede", relata a gerente de Educação Especial da Seduc, Eleonora Sá.    

 


A iniciativa é o ponto de partida da abrangência da temática pelo programa Jovem de Futuro (JF), uma ferramenta que oferece diferentes instrumentos que dão suporte ao trabalho de gestão das escolas e das redes de ensino, como assessoria técnica, formações, análises de dados e o apoio de sistemas tecnológicos especialmente desenvolvidos para elas, por meio de um circuito de gestão.