Alunos de escolas públicas conseguem vagas pelo Prouni

 

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (4) o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) 2019. O Prouni oferece bolsas de estudo parciais e integrais em cursos de graduação de instituições particulares no Brasil.

 

Estudantes de escolas públicas de todas as regiões do Piauí comemoram a conquista das vagas para cursos como Direito, Ciências Contábeis, Engenharia Civil, Fisioterapia, Farmácia, Psicologia, Radiologia, entre outros cursos, em faculdades e centros universitários privados de todo o país.


 

Uma das escolas que comemora as aprovações é o CETI José Alves Bezerra, de Monsenhor Hipólito. Com 24 aprovados em cursos superiores a escola é um exemplo de educação pública de qualidade no Estado. 



"A escola fica feliz e realizada com o sucesso dos nossos alunos, que a cada ano, aumenta em números e em resultados. É um trabalho árduo, contínuo e diário, mas prazeroso e que colhe frutos saborosos, que se comprovam nas conquistas e nos resultados que aumentam a cada ano. Estamos encaminhando as melhores Universidades e Faculdades do Brasil um número expressivo de alunos bem preparados, tanto para a vida acadêmica, quanto para confrontar as adversidades e sucesso da vida", relata Josefa Ilza Neta, diretora da escola.

 

O CETI Dr. Dionísio Rodrigues Nogueira, de Corrente também comemora 24 aprovações para a Educação Superior. Já o CETI Polivalente, de Amarante, e o CETI Mário Martins, de Picos, conseguiram 13 e 10 aprovações respectivamente. Em Teresina, o CETI Residencial Pedra Mole conquistou oito aprovações.

 


A atual edição do Prouni vai selecionar estudantes para 251.139 bolsas parciais e integrais para faculdades privadas com base nas notas do Enem. Para concorrer às bolsas, era necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e tirado, no mínimo, 450 pontos na média da prova. Quem zerou a redação está eliminado do processo.

 

O encerramento do período de inscrições foi estendido pelo MEC por causa da suspensão na justiça do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), após erro na correção do Enem de 2019.