Enem para pessoas privadas de liberdade tem adesão prorrogada



A adesão ao Enem 2016 para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa, que inclua privação de liberdade, foi prorrogada para 23h59 (horário de Brasília) desta quarta-feira, 12. Esse é o novo prazo para órgãos de administração prisional e socioeducativa indicarem unidades para aplicação do Enem PPL e firmarem o Termo de Adesão, Responsabilidades e Compromissos junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

No momento da adesão, os estabelecimentos devem indicar um responsável pedagógico, a quem caberá providenciar a inscrição dos participantes. Ele é também encarregado pelo acesso aos resultados, a divulgação das informações do exame aos inscritos e o encaminhamento dos candidatos ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a outros programas de acesso à educação superior. A inscrição, que é uma fase posterior à adesão, deve ser feita até 23h59 (horário de Brasília) de 21 de outubro.

As provas do Enem PPL serão realizadas nos dias 6 e 7 de dezembro. No primeiro dia, os participantes fazem provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração total de 4 horas e 30 minutos. No segundo dia as provas são de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, redação e matemática, com duração total de 5 horas e 30 minutos. Na edição passada, participaram 45,5 mil pessoas, um aumento de 19% em relação a 2014, quando foram registradas 38,1 mil inscrições.

Pré-Enem Seduc


Os reeducandos do sistema prisional de Teresina participaram da 1ª Revisão Pré-Enem 2016 para privados de liberdade. Cerca de 150 detentos tiveram aulas das disciplinas de física, química, matemática, biologia, redação e linguagens, na Casa de Custódia.

Anualmente, o Exame Nacional do Ensino Médio realiza uma edição extra para os apenados. As provas são aplicadas cerca de um mês após a prova oficial e até lá Seduc fará a 2ª Revisão Pré-Enem, garantindo a total preparação dos reeducandos para prestarem o exame.

A ação é realizada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) em parceria com a Secretaria de Justiça (Sejus). Além das aulas com professores especialistas, as pessoas privadas de liberdade recebem todo o material didático, lanche e desfrutam de uma programação cultural.