Escolas participam de projeto para erradicar o trabalho de crianças e proteger adolescentes

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) está em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT)  no Projeto Resgate a infância, na Promoção de ações de conscientização e sensibilização da comunidade escolar e da sociedade em geral sobre os direitos da criança e do adolescente, com foco na erradicação do trabalho infantil.

O projeto busca o fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos e das políticas de erradicação do trabalho infantil, rompendo as barreiras culturais que dificultam a efetivação dos direitos da criança e do adolescente.

A gerente de Ensino Fundamental da Seduc, Marília Aragão, relata que estabelecer parceria com o MPT é de suma importância. “Esse trabalho em conjunto e fortalece o trabalho das escolas para a inclusão dos temas relativos ao Estatuto da Criança e do Adolescente - destacadamente sobre trabalho infantil, na proposta pedagógica e no currículo das escolas de ensino fundamental”, destaca.

O MPT, por meio da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho Infanto Juvenil (Coordinfância), elegeu como uma de suas estratégias fazer parcerias com entidades públicas e privadas que têm a mesma finalidade, apoiar na formação e sensibilizar os profissionais da educação para que atuem como multiplicadores no processo de conscientização da sociedade, com vistas à erradicação do trabalho infantil.


Anderlyvia Franklin, coordenadora pedagogia da Unidade Escolar Sinval de Castro, localizada no bairro Marquês, Teresina, revela que o projeto em parceria com Ministério Público do Trabalho visa aplicar estratégias junto às escolas e entidades públicas e privadas para combater a exploração do trabalho infantil.

“Aqui na Unidade Escolar Sinval de Castro nós aplicamos o projeto nas turmas de segundo, quarto e quinto ano. Abordamos a importância da criança na escola. O lugar da criança é na escola, ela tem o direito de brincar, ela tem o direito de estudar e não de trabalhar. Mostramos as fases dela, quando que ela vai trabalhar, por onde ela deve passar até chegar a essa fase. Mas no momento o lugar da criança é na escola. Realizamos confecções de cartazes dentro das salas de aula. Estamos finalizando os ensaios para a peça que iremos apresentar no dia 15 de junho, no pátio da escola. Lembre-se que lugar de criança é na escola”, conclui a coordenadora.