Seduc e Escolas Famílias Agrícolas debatem currículo


Gestores da Secretaria de Estado da Educação receberam, na manhã desta terça-feira (02), representantes das Escolas Famílias Agrícolas (EFAs). A reunião teve como objetivo discutir as demandas de elaboração do Plano de Flexibilização Curricular para o Novo Ensino Médio e os impactos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para estudantes, educadores e famílias, dentre outras pautas.


Leandro Rodrigues, presidente da Associação Famílias Agrícolas do Piauí informa que a política de Educação do Campo "é fruto das lutas históricas dos movimentos sociais, que ganhou força com a ampliação das mobilizações em defesa do direito dos povos do campo à educação de qualidade, voltada às necessidades e especificidades dos camponeses".




Neste contexto as EFAs têm desenvolvido um papel relevante no Estado, por meio da Pedagogia da Alternância. "Então trouxemos uma proposta em documento gerado pela discussão para implantação da BNCC, criado por todos os presentes no seminário pelas EFAs", declara.


De acordo com José Barros Sobrinho, Superintendente de Educação Técnica e Profissional e EJA, "as propostas do documento foram analisadas e agora serão dados novos encaminhamentos. Nosso objetivo é trabalharmos juntos para o fortalecimento da Educação. O Estado já reconhece a Pedagogia de Alternância, tanto que já desenvolve desde 2013, inclusive existe na estrutura da Secretaria de Educação a Coordenação de Educação do Campo", afirma.




"O certo é que todos têm que obedecer a Base Nacional. As EFAs já fazem flexibilidade na oferta do ensino médio nos itinerários formativos, agora é preciso conhecer melhor as propostas para sabermos de fato o que será necessário adaptar ao projeto político pedagógico de cada escola", fala Carlos Alberto, Superintendente de Educação Básica da Seduc.