Projeto de escola pública em Oeiras diz não ao preconceito


O Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Desembargador Pedro Sá, localizado no município de Oeiras, realizou o Projeto Afro indígena para finalizar o ano letivo de 2018 na última sexta-feira (18), às 19 horas, no auditório do Ceti. O não preconceito às etnias foi o tema escolhido para o projeto.
 
Toda a escola estava empenhada na segunda edição do projeto que envolve não só os 315 estudantes do Ensino Médio matriculados no Ceti, mas também todos os professores, gestores e comunidade. As educadoras Fernanda Freitas e Francisca Costa estiveram à frente do processo de produção desde a primeira edição.


O diretor do Ceti, professor Edgar Sousa, ressalta que além do cunho sócio-histórico, na tentativa de eliminar qualquer forma de preconceito, o projeto se embasa no dever de se estudar a cultura dos povos indígenas e afro-brasileiro. "É uma beleza aos nossos olhos poder presenciar tanto talento, tanta verdade nas apresentações dos nossos alunos em um assunto tão crítico e necessário de percebermos melhor que é a questão dos povos africanos e indígenas. Todos eles em evidência, enaltecidos e valorizados. Foi este o sentimento real e emocionante transmitido por nossos alunos neste grandioso projeto que foi mediado pelas professoras Francisca Costa e Fernanda Freitas, com apoio de demais professores e grupo gestor", afirma o diretor.

O Projeto Afro indígena - Uma sociedade sem pré-conceitos às etnias, expôs a sua principal mensagem por meio de músicas, danças, poemas, peças teatrais, exposições de telas e produções de pinturas feitas em objetos que lembram esses povos. 


Participaram do evento ex-alunos da escola e o grupo dos Congos, de Oeiras, "um grupo de dança composto por homens e que transmite aos nossos olhos um dançar encantador", ressalta o diretor. O Grupo dos Congos do bairro Rosário é reconhecido em todo país por ser tipicamente negro. "Eles representam um dos pontos fortes da nossa cultura em já se apresentaram em vários Estados e festivais culturais do país. O rei do grupo é nosso, o vigia Diná - que trabalha na escola deste sua fundação que conta ainda dentre os membros, com Seu Sebastião, ex vigia nosso hoje aposentado", explica Edgar.

"Todos nós da comunidade escolar estamos orgulhosos em perceber no nosso alunado o interesse em aprofundar os conhecimentos da história e cultura dos povos Afro e indígena e, reconhecer que fazemos parte deste contexto", finaliza Edgar Sousa.