Começa curso de Agente de Portaria com Defesa Pessoal
O Centro de Formação dos Profissionais da Educação Antonino Freire iniciou, nesta segunda-feira (30), o curso de Defesa Pessoal para Agentes de Portaria. O curso tem como público alvo os profissionais da rede pública estadual que trabalham como agentes de portaria (vigias) nas escolas e terá duração de 120 horas aula.
A diretora adjunta do Centro de Formação, Regina Saboia, participou da abertura do curso, destacando o papel da instituição enquanto escola de formação dos profissionais da educação do estado do Piauí. De acordo com o Gerente de Formação, Rogério Oliveira, o primeiro módulo do curso, iniciado nesta segunda, trata das Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho. "Nesse módulo estamos trabalhando as habilidades de comunicação interpessoal, trazendo conhecimentos sobre ética e convivência em grupo para que esses profissionais melhorem a qualidade do serviço prestado", explica, lembrando que ainda há vagas disponíveis para o curso.
Na ocasião, o professor formador, Jeferson Nunes, abriu a formação contextualizando o papel desses profissionais no ambiente escolar, destacando a missão do Centro enquanto entidade formadora. "O Centro de Formação trabalha com a ideia da formação continuada pois vivemos em um mundo dinâmico, com uma sociedade exigente e precisamos estar sempre buscando a atualização profissional. Então a proposta é preparar os agentes de portaria para realidade que convivem", explica.
Para o agente de portaria Rafael Moreno Ricarte, a formação é de fundamental importância para o trabalho que esses profissionais desenvolvem. "Além de ser uma forma de valorização profissional, no dia-a-dia nos deparamos com situações em que é necessário ter o preparo necessário para lidar com situações adversas. Já estive em situações em que foi preciso usar até mesmo a força física por desentendimento entre alunos. Então, precisamos estar aptos não apenas do ponto de vista psicológico, mas também do ponto de vista do preparo físico então o curso é bem vindo", avalia Ricarte.
De acordo com o agente de portaria, Elton Rocha, que trabalha na Escola Militar do Estado, o que se busca através da formação é um preparo mais específico para os profissionais que atuam como agente de portaria. "Hoje nos deparamos com casos de violência nas escolas em que precisamos fazer a defesa tanto nossa, dos alunos e profissionais quanto da instituição em que trabalhamos", justifica.
Segundo o agente de Portaria, Augusto Sousa Oliveira, que atua como agente de portaria na Escola da Policia Miliar, a qualificação profissional se reflete na melhoria do trabalho prestado à comunidade. "Iniciativas como essa tornam o profissional mais bem preparado para desempenhar com mais profissionalismo sua função e valoriza a profissão", avalia.
