Roda de Conversa com ex-diretores marca semana de aniversário

A programação da semana de aniversário dos 106 anos do Instituto de Educação Antonino Freire na quinta--feira, 19, foi marcada por uma roda de conversa entre ex-gestores da instituição, no auditório do Centro de Formação. O resgate da experiência de gestores que passaram pela instituição é uma forma de compreender como a escola construiu sua história e de buscar soluções para os desafios que se apresentam hoje. A abertura das atividades contou com o Coral da Escola Firmina Sobreira.

Além da atual diretora Gildete Milu, que coordenou uma das rodas de conversa, também marcaram presença as ex-diretoras Conceição de Maria Quintela, Regina Sabóia, Angelina Etelvina de Amorim, Rita de Cássia Pereira Santos Carvalho, Maria Cleonice de Sousa e Aurilúcia Moreira. Também participaram professores, coordenadores, gestores da educação e alunos. 

A ex-diretora Angelina Etelvina, que trabalhou na época da "Escola Normal", destacou que a relação professor-aluno sofreu muitas transformações. "Naquela época, quando o professor chegava na sala de aula todos levantavam em sinal de respeito. Os alunos tinham borracha embaixo do sapato colocada para não fazer barulho e atrapalhar os outros que estavam assistindo aula", diz dona Etelvina.

A professora Regina Sabóia, que ingressou na instituição na década de 90, relatou que acompanhou transformações na proposta do Antonino Freire, passando da escola que oferecia pedagógico ao Instituto Superior de Educação e depois em Centro de Formação Antonino Freire, onde retorna como diretora adjunta.

A diretora geral Gildete Milu destacou que desde 2015 o IEAF se firma como Centro de Formação dos Profissionais da Educação  além de ter um "braço" na educação profissional. "Hoje o Antonino Freire vive uma crise de identidade, mas estamos trabalhando para aperfeiçoar a formação de professores da rede pública de ensino", disse.

A professora Rita de Cássia, que também foi diretora da escola de aplicação, destacou que a experiência no Antonino Freire e o trabalho relacionando teoria e prática  foi muito importante no seu crescimento profissional. "Fiz mestrado em educação e hoje sou professora da Universidade Estadual", explicou.

Já a ex-diretora Cleonice de Sousa  lembrou que presenciou avanços na forma de fazer educação no trabalho desenvolvido no Antonino Freire. "Trabalhei na época do mimeografo, presenciei algumas transformações e essa foi minha maior experiência profissional", destacou.