Estudantes Seduc desenvolvem projetos de acessibilidade e inclusão voltados para idosos

Cinco equipes formadas por estudantes da Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc-PI) aceitaram o desafio de criar soluções tecnológicas voltadas à inclusão digital, acessibilidade e bem-estar. 

Os projetos foram apresentados durante o Hackathon Estudantil “IA para o Futuro Humano e Sustentável”, maratona que integrou o I Simpósio Internacional “Desafios, Riscos e Consequências da Inteligência Artificial” promovido por uma faculdade particular, em Teresina. O desafio reuniu alunos do Ensino Médio de escolas públicas e privadas.


Os Centros Estaduais de Tempo Integral (CETIs) José Pacífico de Moura Neto, Cristino Castelo Branco e Caluzinha Freire representaram a rede estadual e todo o protagonismo, criatividade e espírito colaborativo incentivado nas escolas Seduc. Cada equipe apresentou seu projeto durante as sessões de pitch no laboratório da Faculdade CET, evidenciando talento, domínio tecnológico e compromisso com a construção de um futuro mais acessível e humano. 

Estudantes desenvolvem tecnologias acessíveis para o bem-estar

O CETI José Pacífico de Moura Neto participou do evento com as equipes INOVACET, T-1000 e Girls Tech. 

A equipe INOVACET desenvolveu o NeuroFácil, um aplicativo que transforma o aprendizado digital em uma experiência emocional, tornando o uso da tecnologia mais acessível e significativa para idosos. “Corremos contra o relógio para desenvolver algo dentro do tema proposto, mas foi uma experiência incrível. Toda a equipe ficou orgulhosa do resultado”, contou o jovem Joabe Martins.


Já a equipe T-1000, também do CETI José Pacífico, criou a Agenda Acessível, uma solução prática para facilitar o agendamento, confirmação e cancelamento de consultas e exames na rede pública de saúde.

A equipe Girls Tech apresentou o Neto Virtual, um assistente virtual pensado especialmente para idosos. Com comandos de voz, ele envia lembretes automáticos de medicamentos, realiza ligações e mensagens, promovendo acolhimento digital com foco na saúde e no bem-estar. “Participar do Hackathon foi uma experiência intensa e muito positiva. Um ambiente competitivo, mas também de colaboração, troca de ideias e aprendizado”, contou Julia Guedes.

Inteligência Artificial a serviço da autonomia

Do CETI Caluzinha Freire, a equipe Olhando para o Futuro criou o AssistBot, um assistente virtual configurável para celular voltado a idosos e pessoas com deficiência auditiva, de fala ou visual. A proposta foi elogiada pela professora Nataly, que destacou o crescimento dos alunos durante o processo.


Representando o CETI Cristino Castelo Branco, a equipe The Studyvengers vivenciou sua primeira experiência em uma competição de hackathon com o projeto A.V.I. – Assistente Virtual para Idosos. O aplicativo funciona como leitor de tela inteligente e assistente por voz, identificando riscos em tempo real e auxiliando os usuários em tarefas cotidianas.

A estudante Maria Clara Lima celebrou o momento. “Foi algo novo para a gente compartilhar todas as nossas ideias. O prêmio é importante, mas a alegria de estar com os amigos e alcançar algo juntos foi incrível. Agradeço ao professor Danilo, que passou vários dias nos preparando. Foi um diferencial.”, explicou.


Os estudantes concorrem a premiações e certificações com valores entre R$ 1 mil e R$ 3 mil e o resultado final será divulgado no mês de junho.

Protagonismo estudantil e inovação na rede estadual

O Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, celebrou a participação das escolas da rede estadual no Hackathon e reafirmou o compromisso da SEDUC-PI com a formação de jovens protagonistas e inovadores. 

“A escola pública piauiense está criativa, conectada e transformadora. Através das nossas aulas, projetos e programas de educação tecnológica, despertamos o potencial dos nossos alunos, mostrando que têm capacidade, visão e sensibilidade para construir soluções reais para o futuro. É este potencial que vamos incentivar cada vez mais”, afirmou o Secretário.