Horta escolar proporciona conhecimentos empreendedores aos Estudantes Seduc

Um projeto que trará grandes benefícios agroecológicos e de empreendedorismo para os estudantes foi desenvolvido no Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Santo Antônio, em Valença do Piauí. Trata-se da construção de uma estufa com a produção de hortaliças orgânicas para utilização da comunidade escolar, contando com o investimento do Governo do Estado para a sua criação.

O projeto irá fornecer, durante todo o ano letivo, hortaliças orgânicas de qualidade e agroecológicas em quantidade suficiente para atender a demanda da merenda escolar, além de promover a interdisciplinaridade em todas as áreas do conhecimento, aliando a teoria com a prática, proporcionando aprendizagem contínua e acumulativa para além da sala de aula.

Desenvolvida pelos professores Ricardo Mendes, de Geografia, e Sidio Nogueira, de Informática, com a colaboração da comunidade escolar, a estufa conta com um sistema de automação, que permite fazer a irrigação de modo automático através de um aplicativo, obedecendo a um comando de voz.

"Utilizamos algumas tecnologias como tomadas inteligentes e software para auxiliar no acionamento remoto da bomba do poço e câmeras para monitorar o ambiente físico, além de contar com a integração da Alexa para ativar no comando de voz”, detalhou o professor de Informática, Sidio Nogueira.

Com a estufa, os estudantes também irão aprender novas técnicas de produção e empreendedorismo, levando assim, conhecimento para suas casas e podendo gerar renda em pequenos espaços como os quintais produtivos.

A diretora do centro de ensino, Márcia Valéria, destaca que a maioria dos estudantes da escola são oriundos da zona Rural e há a necessidade de que sejam acolhidos e tenham um aprendizado na área de agroecologia.

“Quando colocamos a questão do empreendedorismo, 70 a 80% dos nossos alunos vêm da zona rural, então, eles precisam também se sentirem acolhidos na escola e estarem inseridos na parte da produção agroecológica. Nós trabalhamos a interdisciplinaridade e como temos uma relação com a educação contextualizada, nós conseguimos fazer com que todos os cursos possam ter atividades práticas na horta, pois nós a consideramos como um laboratório vivo”, completou a gestora.