O Piauí tem avançado na educação contextualizada em prol do desenvolvimento sustentável do campo ao colocar em prática os projetos pensados em sala de aula por meio do Projeto Viva o Semiárido (PVSA) – Estado do Piauí.

Nesta sexta-feira (05) aconteceu a reunião, na Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc-PI), com a apresentações das metas cumpridas relacionadas ao campo da educação, envolvendo a formação de professores e desenvolvimento de práticas para os alunos no semiárido.

O programa de redução da pobreza rural no semiárido do Piauí, compreendendo 89 municípios com famílias beneficiadas, além das ações de capacitação e formação de jovens, educação contextualizada e investimento em mais de 60 escolas rurais com sistemas agroecológicos.

O PVSA objetivou a formação de professores em cem escolas públicas e instaladas unidades demonstrativas nos cursos de Educação do Campo contextualizada para a convivência com o semiárido nos territórios do Canindé; Guaribas, Itaim; Sambito e Serra da Capivara. Nesta fase final foram alcançadas o total de 1.683 profissionais, o que supera a meta em 12,2%.

Ivonete Vítor, atua na coordenadoria da Educação do Campo e do PVSA na Seduc, e detalhou as metas alcançadas.

“Dentro do projeto temos o componente educação do campo com ações gerenciadas pela Seduc e hoje compartilhamos as metas alcançadas. Temos a formação de professores das escolas localizadas na zona rural atendendo 1.683 professores com formações específicas para o semiárido. A implantação de 61 sistema produtivos agroecológicos ultrapassando a meta, este constituído como unidade didático produtivo para as escolas desenvolverem a teoria e a prática. Outra meta concluída foi a implantação de projetos produtivos nas escolas profissionais, que possuem como característica atender a demanda solicitadas de acordo com realidades especificas de cada escola. Concluímos com o saldo positivo a experiência das escolas dentro do programa”, comemorou a coordenadora.

Foram realizadas 61 oficinas e implantação de 80 Sistemas Produtivos Agroecológicos (SPA's) beneficiando sessenta e três escolas da educação básica regular. Os projetos foram conduzidos seguindo a orientação de demanda solicitada pelas unidades de ensino, incluídas as Escolas Famílias Agrícolas (EFA's) e Centros Estadual de Educação Profissional Rural (CEEPRU's).

Os projetos desenvolvidos nas escolas envolvem as técnicas de horta e irrigação; caprinocultura; psicultura; avicultura; ovinocultura; revitalização da produção agroecológica e Sistema Produtivo Integrado.

Hardi Vieira, oficial de projetos do Fida no Brasil, destacou o caráter inovador do Piauí ao trabalhar a educação contextualizada ao semiárido.

“A parceria com a Seduc permitiu beneficiar de forma direta 13 mil alunos de escolas do semiárido piauiense e, principalmente, desenvolver o material pedagógico específico e apropriado para o campo, bem como sistemas produtivos agroecológicos. Sessenta e nove sistemas produtivos agroecológicos foram implementados em que os filhos e filhas de agricultores pudessem levar esse aprendizado para casa. Então, a gente acredita no FIDA, agora que esse tipo de aprendizagem que esse tipo de atividade de boa prática pode ser levado também para outros projetos do o Sistema das Nações Unidas”, pontuou.

Participaram da reunião técnica pela Seduc, o superintendente Herbert Buenos Aires, a diretora da Unea, Mazé Mendes; e as coordenação técnicas, Profa. Elizângela Duarte, Profa. Ivonete Vítor, Profa. Miriã Medeiros, Profa. Cantalice, Profa. Antonia. Representantes do FIDA: Hardi, Alexandra, Conceição, Gleice, Rodrigo e Mena; Participantes PVSA: Chicão e Lúcia; e Participantes Cooperativa dos Transportes Públicos Alternativos e Autónomos do Estado Piauí (COOTAPI), Edinalva.

O Projeto Viva o Semiárido (PVSA) é fruto de uma parceria do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com o Governo do Estado do Piauí, que objetiva contribuir para o desenvolvimento das comunidades rurais da região do semiárido do estado, aumentando as principais atividades produtivas e fortalecendo a organização dos produtores locais.